Durante a 6° edição do Simpósio de Tecnologias Inovadoras para a Agricultura, Agroinovatec, evento realizado dentro da programação da Expo Japão 2017, na ACEL, o tema da Piscicultura sustentável também ganhou espaço.

O engenheiro agrônomo da Emater e coordenador a piscicultura, nível regional, Miguel Cesar Antonucci, relatou que o Paraná, na área da piscicultura, é um dos principais produtores do Brasil.

“O Paraná está com uma produção significativa. Em termos de cultivos foram produzidas 80 mil toneladas no ano de 2015, e entre as regiões produtoras, a região Norte representa quase 15% do que é produzido dentro do Estado”, revela o especialista.

Ele relata que o mercado para a piscicultura está baseado principalmente em tanques de pesque-pague. “A maior parte hoje é em pesque-pague, porém existe um investimento na produção de frigoríficos. Na região já existem vários funcionando, e dentro de pouco tempo, teremos o frigorífico em Cornélio Procópio, que terá condições de abater, aproximadamente, três toneladas, de início”, aponta.

Para o produtor que pretende iniciar o cultivo de peixes, Miguel informa que para começar, é necessário legalização. “A legalização é o principal para dar início à produção. Depois é necessário um projeto técnico e ser licenciado pelo IAP. Esses são os primeiros passos para se buscar créditos e não ter problemas com atuação, pensando que ele já está capacitado para a realização desse sistema”, relata.

Bom retorno

O engenheiro comenta que o melhor sistema para tanque escavado, é o intensivo, onde exige tecnologia, e quem tem condições de produzir em reservatórios maiores. Se ele buscar conhecimento técnico, poderá ter bons retornos financeiros. “Hoje uma Equitel tem a capacidade de produzir em torno de 30 a 40 toneladas de peixes, podendo tirar até quatro mil reais por mês.”

Texto: Thamyres de Lima, estagiária da Agência de Comunicação Integrada – Projeto de Extensão da Unopar

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